sexta-feira, 2 de abril de 2010
Maria Aparecida, cem anos de amor e dedicação à família
Ela nasceu Maria Aparecida Rosa Ferreira, aos 20 de março de 1910. Casou-se em 1930 com Antonio Azevedo Martins e tiveram cinco filhos: Maria Cecília, José Carlos, Antonio, Paulo Eduardo e Zélia Aparecida, todos nascidos e criados
na fazenda Santa Bárbara, em Sales Oliveira, SP, o berço da família Ferreira Martins.
Na entrevista que fizemos com a dona Aparecida para a confecção de um documentário em DVD, ela comentou sobre o colégio que estudou em regime de internato, em Muzambinho, MG, nos idos dos anos 1920. Também comentou sobre a agregada Justina Domiciano, uma criada da família que faleceu aos 104 anos. Foi uma festa lindíssima, comemorada no dia 20 de março de 2010 no Centro Médico de Ribeirão Preto, no Jardim Irajá. Parentes, amigos e muitos sobrinhos (já velhos) que vieram de muito longe para da um abraço da tia centenária.
À dona Aparecida e familiares, o abraço fraterno do Blog do Zé Márcio.
Meus Oito Anos
Meus Oito Anos by Casimiro de Abreu
Oh que saudades que tenho da aurora da minha vida,
Da minha infância querida que os anos não trazem mais...
Que amor, que sonhos, que flores, naquelas tardes fagueiras,
A sombra das bananeiras, debaixo dos laranjais.
Como são belos os dias do despontar da existência
Respira a alma inocência, como perfume a flor;
O mar é lago sereno, o céu um manto azulado,
O mundo um sonho dourado, a vida um hino de amor!
Que auroras, que sol, que vida Que noites de melodia,
Naquela doce alegria, naquele ingênuo folgar.
O céu bordado de estrelas, a terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia e a lua beijando o mar!
Oh dias de minha infância, oh meu céu de primavera!
Que doce a vida não era nessa risonha manhã.
Em vez das mágoas de agora, eu tinha nessas delicias
De minha mãe as carícias e beijos de minha, irmã!
Livre filho das montanhas, eu ia bem satisfeito,
Pés descalços, braços nus, correndo pelas campinas
A roda das cachoeiras, atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditosos ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas brincava beira do mar!
Rezava as Ave Marias, achava o céu sempre lindo
Adormecia sorrindo edespertava a cantar!
Oh que saudades que tenho da aurora da minha vida
Da, minha infância querida que os anos não trazem mais.
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras, a sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Oh que saudades que tenho da aurora da minha vida,
Da minha infância querida que os anos não trazem mais...
Que amor, que sonhos, que flores, naquelas tardes fagueiras,
A sombra das bananeiras, debaixo dos laranjais.
Como são belos os dias do despontar da existência
Respira a alma inocência, como perfume a flor;
O mar é lago sereno, o céu um manto azulado,
O mundo um sonho dourado, a vida um hino de amor!
Que auroras, que sol, que vida Que noites de melodia,
Naquela doce alegria, naquele ingênuo folgar.
O céu bordado de estrelas, a terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia e a lua beijando o mar!
Oh dias de minha infância, oh meu céu de primavera!
Que doce a vida não era nessa risonha manhã.
Em vez das mágoas de agora, eu tinha nessas delicias
De minha mãe as carícias e beijos de minha, irmã!
Livre filho das montanhas, eu ia bem satisfeito,
Pés descalços, braços nus, correndo pelas campinas
A roda das cachoeiras, atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditosos ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas brincava beira do mar!
Rezava as Ave Marias, achava o céu sempre lindo
Adormecia sorrindo edespertava a cantar!
Oh que saudades que tenho da aurora da minha vida
Da, minha infância querida que os anos não trazem mais.
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras, a sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Amai para entendê-las
Olavo Bilac (Via Láctea)
Ora (direis) ouvir estrelas! Certo perdeste o senso! E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto, e abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite enquanto a via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E ao vir do Sol, saudoso e em pranto inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado- amigo! Que conversas com elas? Que sentido
têm o que dizem, quando estão contigo?" E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas."
Ora (direis) ouvir estrelas! Certo perdeste o senso! E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto, e abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite enquanto a via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E ao vir do Sol, saudoso e em pranto inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado- amigo! Que conversas com elas? Que sentido
têm o que dizem, quando estão contigo?" E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas."
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Seis netos e quatro bisnetos
Na foto, Maria Aparecida no primeiro aniversário da bisneta Julia Alves de Freitas.
Seis netos formam a segunda geração da família. São filhos de Celso Figueiredo Alves e Zélia Apareciada Ferreira Martins Alves, Ana Lúcia, Fabio Eduardo e Ana Cristina.
Do filho Paulo Eduardo Ferreira Nartins com Ana Luiza Azevedo Martins, Fabiana, Paulo e Fernando.
Dos quatro bisnetos, dois são filhos da neta Ana Lucia e Dayan Miguel, o Gabriel e o Guilherme.
Outra bisneta é filha da neta Ana Cristina e Roberto de Freitas, a Julia.
A bisneta caçula é filha do neto Fabio Eduardo e Rita Carrara, a Mariana.
CONTINUA
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